Concerto nº 4 | Temporada 2023

Autor(es)

Tristão José FERREIRA | José Maurício Nunes GARCIA

SOBRE O CONCERTO

A música do período colonial brasileiro é essencialmente sacra e vocal, composta para as mais variadas cerimônias da liturgia católica. Tristão José Ferreira nasceu no ano de 1793, em Vila Rica, atual Ouro Preto (MG). Foi um músico bastante atuante, com passagens pelas cidades de Bananal (SP) e Resende (RJ), onde veio a falecer, em 1o. de setembro de 1852. Foi também músico militar. Candor est lucis aeternae é um moteto a solo composto em 1829, cujo texto bíblico é retirado do Livro da Sabedoria VII:26. A edição preparada para o Repertório Sinos pelo maestro Ernani Aguiar foi baseada na cópia manuscrita do Acervo Curt Lange do Museu da Inconfidência, de Ouro Preto. O Concerto Sinos segue com a Missa de Nossa Senhora do Carmo (1818), de José Maurício Nunes Garcia (1767-1830), compositor que foi o mestre da Capela Real e Imperial do Rio de Janeiro no período de D. João VI e D. Pedro I.

A Associação de Canto Coral é uma das mais importantes instituições musicais do Rio de Janeiro, fundada na década de 1940 pela professora e regente Cleofe Person de Mattos (1913-2002). Ao longo de sua trajetória se notabilizou como um dos grupos que mais se dedicou à obra de José Maurício Nunes Garcia, tendo produzido inúmeras gravações e edições de suas obras. O Concerto Sinos foi gravado em 21 de setembro de 2022, como uma das ações comemorativas do Bicentenário da Independência.

1- Tristão José Ferreira (1793-1852)

Moteto Candor est lucis aeternae (Edição de Ernani Aguiar)
Solista: Michele Menezes (soprano)

2- José Maurício Nunes Garcia (1767-1830)
Missa de Nossa Senhora do Carmo (1818)
Michele Menezes (soprano)
Helena Lopes (mezzo)
Gabriel Senra (tenor)
João Marcos Charpinel (baixo)
David Rasga (baixo)

Coro Sinfônico e Orquestra de Câmara da Associação de Canto Coral
Regência: Jésus Figueiredo
Gravado em 21/09/2022 no Salão Leopoldo Miguez da Escola de Música da UFRJ