Graduado em composição e regência pela UNESP, Marcelo de Jesus é um dos mais atuantes regentes brasileiros.
Após anos de atuação no Theatro Municipal de São Paulo e Theatro Municipal do Rio de Janeiro como pianista e maestro assistente de alguns dos mais renomados maestros do Brasil, assumiu a convite do maestro Luiz Fernando Malheiro o posto de regente titular da Orquestra de Câmara do Amazonas e maestro adjunto da Amazonas Filarmônica.
Integram-se ao seu repertório inúmeras récitas de óperas e concertos e seus mais diversos compositores, com vários destaques para estreias de novas e antigas obras, como “Poranduba” (E.Villani-Côrtes), “Kawah Ijen” (João Guilherme Ripper) e “Yerma” (H.Villa-Lobos). Merecem destaque suas atuações na Ópera da Colômbia, e à frente da Amazonas Filarmônica, Orquestra Experimental de Repertório, Orquestra Sinfônica de Sergipe, Orquestra Sinfônica do Espírito Santo, Sinfônica de Rosário, Milano Classica, Orquestra Sinfônica do Theatro da Paz, Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas, Orquestra Filarmônica de Goiás e Orquestra Sinfônica Brasileira como maestro convidado.
Em 2016, no “Rock in Rio” regeu o concerto “Amazonia Live” com a participação de Placido Domingo e Ivete Sangalo. Em 2017, participou da Temporada Lírica do Theatro Municipal do Rio de Janeiro com as óperas “Jenufa”, de Leos Janacek e “Tosca”, de Giacomo Puccini. Em 2018 participou da Temporada De Concertos da Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas, sendo um dos concertos todo dedicado à obra do compositor Carlos Gomes.
No mesmo ano foi agraciado com o título de Cidadão Amazonense pela Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas.
Em 2019, no XXII Festival Amazonas de Ópera fez a estreia nacional de “Maria Stuarda”, de Gaetano Donizetti; e de “Alma”, de Claudio Santoro, produção eleita pelo público e crítica especializada da Revista Concerto como a melhor ópera em 2019.
Além dos concertos das séries “Guaraná” e “Encontro das Águas”, participou da Temporada de Concertos da Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal do Rio de Janeiro com um programa inteiro somente com obras de Claudio Santoro.
Também esteve à frente da Orquestra Sinfônica do Espírito Santo com o concerto “Perfeição Clássica – A Primeira Escola de Viena.”
Em 2021, dentro do 23° Festival Amazonas de Ópera, regeu as estreias de “O Corvo” de Eduardo Frigatti, “Duas Flores” de Fernando Riederer, “L’attente” de Tatiana Catanzaro e “ Ária dos Olhos” de Paulina Łuciuk. Abrindo o 24º Festival Amazonas de Ópera, regeu “Il Tabarro” de Giacomo Puccini, inaugurando o corredor lírico do Norte. Ainda em 2022, como maestro convidado, regeu as óperas “Artemis”, de Alberto Nepomuceno, e “Jupyra”, de Francisco Braga, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro.
Em 2023, no 25º Festival Amazonas de Ópera, regeu a primeira produção brasileira de “Anna Bolena”, de Gaetano Donizetti; um concerto com a Orquestra de Câmara do Amazonas com obras de compositores russos, e atuou como pianista no recital de gala em comemoração aos 100 anos de Maria Callas.
Em 2023, regerá a orquestra Sinfônica de Campinas, Sinfônica de Porto Alegre, e a Sinfônica da UFRJ, além da Amazonas Filarmônica e Orquestra de Câmara do Amazonas.
Diretor dos Corpos Artísticos de 2011 a 2020, atualmente está como Consultor Artístico da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Amazonas.