Flávio Leite é pós-graduado pelo Conservatório Superior del Liceu, em Barcelona, Mestre em
Música pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, Curador da Série Terça-Lírica do Palácio da
Justiça do RS, Professor no Festival Internacional SESC de Música, Presidente e Cofundador da
Companhia de Ópera do Rio Grande do Sul e Diretor Pedagógico do Ópera Estúdio
OSPA+CORS+TSP, projeto da Secretaria de Estado da Cultura do RS.
Com 20 anos de carreira profissional como cantor lírico, acumula um repertório que vai desde Il
Combattimento di Tancredi e Clorinda de Monteverdi à Lulu de Alban Berg desenvolvido nos
principais palcos brasileiros e latino-americanos. Já foi Tamino em A Flauta Mágica, Ferrando em
Cosi Fan Tutte, Don Ottavio em Don Giovanni, Conde Almaviva em O Barbeiro de Sevilha, Don
Ramiro em Cenerentola, Tonio em La Fille du Regiment, Beppe em Rita, Camille em A Viúva
Alegre, Pong em Turandot, Mozart em Mozart e Salieri, Chevalier de la Force em Diálogo das
Carmelitas, Professor em A Raposinha Astuta, Anatol em Vanessa, Der Flieger em Der Ozeanflug,
entre outros, acumulando até o momento 60 personagens em 8 idiomas diferentes já em repertório.
Com especial atenção às óperas de compositores brasileiros contemporâneos, nos últimos anos fez
as estreias mundiais das óperas Dulcinéia e Trancoso e a Ópera do Mambembe Encantado de Eli-
Eri Moura, O Menino e a Liberdade de Ronaldo Miranda, O Diletante de João Guilherme Ripper, O
Perigo da Arte e O Engenheiro de Tim Rescala, A Estranha, O Quatrilho e A Paixão de Dante, de
Vagner Cunha e participou da premiada versão moderna da última ópera de Villa-Lobos, A
Menina das Nuvens. Como diretor cênico, encenou a estreia brasileira da ópera O Acordo Perfeito
de Adolphe Adam , a opereta O Morcego de Strauss e a ópera I Pagliacci com a OSPA/CORS no
Theatro São Pedro, O Maestro de Música de Pergolesi com a OTSP e Cavalleria Rusticana com a
CORS . Já cantou sob a regência de Luiz Fernando Malheiro, Ira Levin, Roberto Duarte, Silvio
Viegas, Marcelo de Jesus, Fábio Mechetti, Carlos Alberto Vieu, Enrique Ricci, Vitor Hugo Toro,
Alessandro Sangiorgi, Evandro Mattè, Massimiliano Carraro, Ira Levin e foi dirigido cenicamente
por André Heller-Lopes, William Pereira, Jorge Takla, Gustavo Tambascio, Vincent Boussard,
Robert Driver, Ron Daniel, Gerald Thomas, Daniel Herz, Luis Arthur Nunes, entre outros.
Desenvolve ainda ampla atividade como camerista e solista em oratórios e obras sinfônicas como
Magnificat, Cantata do Café e Oratório de Natal de Bach, Messias de Händel, A Criação de Haydn,
Requiem de Mozart e de José Maurício Nunes Garcia, Nona Sinfonia e Fantasia Coral de
Beethoven, Stabat Mater e Petite Messe Solennelle de Rossini, Messa di Gloria de Puccini, Carmina
Burana de Orff, Les Illuminations de Britten e Le Roi David de Honegger com os principais
regentes e orquestras brasileiras.