Salão Leopoldo Miguez
Nerias Morel, regência
Programa
Rider — Samuel R. Hazo
El Camiño Real — Alfred Reed
O Pranto da Bandeira — Francisco Braga
Cry of the Last Unicorn — Rossano Galante
Suite Pernambucana — José Ursicino (Duda)
Cisne Branco — Benedito Xavier de Macedo / Antonio Manuel do E. Santo
A BANDA SINFÔNICA DO CFN
A Brigada Real da Marinha, origem do Corpo de Fuzileiros Navais, que acompanhou a Corte Luza em sua transmigração, tão logo desembarcou, pôs-se a marchar pelas ruas do Rio, tendo à frente sua “Música Marcial”. Todos ficaram encantados e não paravam de aplaudi-los, eis que nunca haviam visto uniformes tão belos e garbosos. Na “música marcial” vamos encontrar a gênese de todas as famosas bandas de Fuzileiros Navais e seus maestros. Entre os grandes vultos do cenário musical brasileiros e internacional, que foram integrantes das bandas de música do Corpo de Fuzileiros Navais, destacam-se o professor e Maestro Oswaldo Passos Cabral, autor do Poema Sinfônico “Riachuelo”, que retrata as glórias da Marinha do Brasil na Batalha Naval do Riachuelo, travada em 11 de junho de 1865 e o Maestro Eleazar de Carvalho, regente titular da Orquestra Sinfônica de Porto Alegre e da Orquestra Sinfônica de Saint-Louis, USA. Tiveram ainda, as bandas de música, como professor e regente, o Maestro Francisco Braga autor da música do Hino a Bandeira, sendo o patrono das bandas de música da Marinha. Das grandes participações musicais, podemos destacar em 1952 no palácio de “Buckingham” (Inglaterra) um concerto sinfônico para sua majestade a Rainha Elizabeth II. Em 1974, na cidade de Hamburgo (Alemanha), sagrou-se campeã de um concurso realizado entre inúmeras bandas de música européias. Do contato com bandas militares de outros países, surgiu a idéia de criação de uma Banda Sinfônica. A idéia germinou tomando forma rapidamente. Em 7 de setembro de 1970, é ativada a Banda Sinfônica do Corpo de Fuzileiros Navais. Em 1977 sagrou-se vencedora do 1o Concurso Nacional de Bandas Sinfônicas Militares, realizada na Escola Nacional de Música do Rio de Janeiro, recentemente o reconhecimento da dedicação de seus integrantes veio em julho de 1996 quando a Banda participou do V Festival Internacional de Bandas Militares realizado em Módena, na Itália. Em 30 de agosto de 1996 realizou o concerto de inauguração do Teatro Tom Jobim, na cidade de Assunção no Paraguai. Em 28 de junho de 2000, juntamente com a Banda Marcial do CFN, participou das festividades comemorativas do cinqüentenário do Estádio Mário Filho (Maracanã). Participou nos anos de 1997,1999 e 2001 da Festa do Mar na cidade do Rio Grande (RS). Realizou ainda, concertos no Teatro Municipal de Brasília para os Exmo Srs. Presidentes da República Itamar Franco e Fernando Henrique Cardoso. Gravou 2 LPs e 5 CDs de Músicas Eruditas, Populares e Marchas Militares, dos quais, dois CDs encontram-se em fase final de prontificação. Assim desde o desfile de 07 de março de 1808, até os dias atuais, as bandas de música da Marinha do Brasil, Sinfônica e Marcial, realizaram apresentações em todo território nacional e exterior, encantando o público com músicas vibrantes e uniformes vistosos. Atualmente a Banda Sinfônica possui um vasto repertório, constituído de marchas e canções militares, hinos, músicas populares e eruditas. É composta por 03 Oficiais regentes e 85 músicos, nas graduações de Suboficiais e Sargentos, com formação e aperfeiçoamento realizados na Escola de Música do Corpo de Fuzileiros Navais, sendo a Marinha Brasileira a única força armada que possui uma Escola de Formação de Sargentos Músicos, integrada na estrutura do Corpo de Fuzileiros Navais. A Banda Sinfônica está integrada na estrutura da Companhia de Bandas do Batalhão