A apresentação de Guilherme Giglio “Seis Brincadeiras Para Aprender Música Em Casa” é composta por jogos que estimulam a percepção auditiva e musical, a expressividade, a criatividade composicional e o conhecimento básico sobre a partitura musical. Além disso, todos podem ser realizados tanto presencialmente quanto à distância.

O chão de sua sala está repleto de minas terrestres. A única forma de saber onde se pode pisar e em qual ordem é reconhecendo as notas de uma melodia. Qual nota soou primeiro: um Sol ou um Ré? Qual foi sua duração: longa, média ou curta? Apenas prestando atenção aos sons e se lembrando das que já acertou é que se pode atravessar o Campo Minado.

Neste jogo, os integrantes de um time combinam previamente quais serão suas jogadas, ou seja, quais melodias ou até padrões rítmicos irão tocar. Para fazer um gol, 1) o goleiro deve passar a melodia para o seu zagueiro, 2) que deverá reproduzir de forma idêntica a mesma melodia, passando para o seu atacante; 3) esse deverá tocá-la, chutando para o gol; por fim, 4) cabe ao goleiro do outro time defender ou não a bola tentando reproduzir a mesma melodia que acabou de ouvir. Por que não jogar futebol pelo Google Meet ?

“Pão Quentinho” é uma música mundialmente conhecida pela sua simplicidade. No entanto, com apenas suas três alturas diatônicas e três figuras rítmicas, podemos produzir diversas peças de um Jogo da Memória. As figuras desse jogo, separam, logo, compassos, incisos e notas, originando uma base para a análise e composição musical.

Utilizando as peças do jogo acima, podemos colocá-las em ordens diferentes para criar novas melodias ou novos desenvolvimentos melódicos de “Pão Quentinho”. Podemos também apresentar uma melodia escrita a partir dessas peças e solicitar que o educando tente descobrir quais foram as peças que formaram a mesma. De ambas as formas, os princípios básicos de análise e composição musical podem ser desenvolvidos.

Consideremos a partitura tradicional como um plano cartesiano de dois eixos. No eixo “Y”, variamos as alturas, enquanto que, no eixo “X”, variamos a duração. Seguindo esse princípio, qualquer desenho do educando pode se transformar numa partitura. Para isso, basta analisarmos seu contorno gráfico e criarmos uma melodia tendo referência nele.