A série das Bienais, iniciada em 1975, constitui, pela sua abrangência e duração, o mais importante evento brasileiro no gênero, na medida em que reúne os mais variados gêneros, técnicas, estilos e concepções de música erudita no Brasil. Ela ocorre a cada dois anos, no Rio de Janeiro, e é precedida de convite a compositores brasileiros no país e no exterior, e a estrangeiros aqui residentes, para que proponham a apresentação de suas obras de criação recente, durante os concertos, realizados num período de dias contínuo. As obras propostas são avaliadas por uma comissão de seleção, constituída por músicos de renome escolhidos pelo Centro da Música da Funarte; seus compositores, quando residem fora do Rio de Janeiro, recebem passagem e estadia para assistirem à apresentação de sua obra.
Para a execução das obras selecionadas, é solicitado o concurso de instrumentistas e cantores recrutados entre os melhores do Rio de Janeiro, escolhidos diretamente pelo Centro da Música ou por músicos chamados especialmente para essa finalidade. Essa é, talvez, a tarefa mais complexa exigida pela realização de uma Bienal, na medida em que é necessário conciliar a diversidade de intérpretes com as várias exigências do repertório, que inclui, sempre, os mais variados tipos de conjuntos vocais e instrumentais. Vale lembrar que ainda há os casos de obras de tipo experimental, que utilizam recursos eletroacústicos e cênicos.
Além da realização dos concertos, que constituem o escopo principal das Bienais, é preciso salientar a troca de experiências entre os músicos, sejam eles compositores ou intérpretes, bem como, entre os músicos e um público que raramente pode participar de um evento dessa magnitude.
Um aspecto relevante é a realização das gravações sonoras dos concertos. Anteriormente, elas ficavam depositadas nos Centro de Documentação (CEDOC) da Funarte; nos dias atuais, são disponibilizadas para todo o mundo por meio dos canais virtuais desta Fundação. Essa difusão alcançará, também, todas as obras executadas nas Bienais anteriores, a maioria das quais foi gravada.
PROJETOS UFRJ – FUNARTE
Luiz Inácio Lula da Silva
Ministério da Cultura
Margareth Menezes
Fundação Nacional de Artes | Funarte
Maria Marighella, presidente
Leonardo Lessa de Mendonça, diretor executivo
Rui Moreira, diretor de Artes Cênicas
Sandra Bentes Guarani Nhandewa, diretora de Artes Visuais
Eulícia Esteves, diretora de Música
Aline Vila Real, diretora de Fomento e Difusão Regional
Laís Almeida, diretora de Projetos
Filipe Barros, diretor de Logística, Orçamento e Administração
Marcos Teixeira, assessor especial
Diego Franco de Araújo Jurubeba, procurador
Gianne Santos, coordenadora de Comunicação
Universidade Federal do Rio de Janeiro | UFRJ
Carlos Frederico Leão Rocha, reitor
Centro de Letras e Artes
Cristina Grafanassi Tranjan, decana
Osvaldo Luiz de Souza Silva, vice-decano
Ronal Xavier Silveira, diretor
Marcelo Jardim, vice-diretor e diretor adjuntos do Setor Artístico
David Alves, diretor adjunto de Ensino de Graduação
Maria José Di Cavalcanti, diretora adjunta dos Cursos de Extensão
João Vidal, coordenador do Programa de Pós-graduação em Música
Patrícia Michelini Aguillar, coordenadora do Programa de Mestrado Profissional de Música
Kleber Fossati Figueiredo, presidente
Helios Malebranche, secretário geral
Helena Ibiapina, superintendente Técnico-científica e Cultural
Ane Vicente Pereira, gerente de Convênios e Análise
Marcelo Jardim, coordenador geral
Fabiana Rosa, coordenadora de Comunicação
Katia Augusta Maciel, coordenadora de Inovação e Parcerias Institucionais
Ana Cláudia Melo, gestora de Projetos
Aliciandra Amaral e Tânia Oliveira, administradoras
Márcio Massiere, diretor de Arte
Henrique Koifman, assessoria de Imprensa
Creuza Gravina, assistente de Imprensa
Walda Marques, Ana Liao e Nadejda Costa, fotógrafas
Daniele Paiva, Maurette Brandt e Mônica Machado, revisoras
Renata Arouca, diagramadora
Academia Virtual
Júlio Colabardini, coordenador
Marlon Magno
Editora Escola de Música da UFRJ
Giulio Draghi, editor-chefe
João Vidal, editor associado
Subcomissão produtos didáticos, bibliográficos, fonográficos e audiovisuais
Marcelo Jardim, presidente
Coordenação editorial
André Cardoso
Maria José Chevitarese
Aloysio Fagerlande
Eduardo Monteiro
Leandro Soares
André Cardoso, coordenador
Vilane Trindade, gerente de Produção
Gabriel Macedo Vailant e Felipe Portugal, assistentes de Produção
Capacitação para Cordas
Simone dos Santos e Carla Rincón, coordenadoras pedagógicas
Projeto Espiral
Leandro Soares e Aloysio Fagerlande, coordenadores pedagógicos
Programas Educativos e de mapeamentos de Projetos Sociais
Bruna Leite, coordenadora
Academia de Regência
André Cardoso
Ernani Aguiar
Marcelo Jardim
Roberto Duarte
Tobias Volkmann
Thiago Santos
Academia de Ópera
André Cardoso
Juliano Dutra
Silvio Viegas
Editoração musical, notas de programa, redução para piano e revisão técnica
André Cardoso
Marcelo Jardim
Roberto Duarte
Tabela de Nível Técnico
Carla Rincón
Marcelo Jardim
Simone dos Santos
Audiovisual
Felipe Portinho, gravação e edição
Eduardo Monteiro, técnico de Audiovisual
Núcleo de Editoração Musical
Gabriel Dellatorre, coordenador
Israel Pessoa
Rafael Miranda
Coordenação geral
Bernardo Guerra
Coordenação de produção
Marcelo Jardim
Produção
Isabel Zagury e Flávia Peralva Pinheiro
Coordenação artística
André Cardoso
Comissão de Seleção
Abel Rocha – Regente da Orquestra Sinfônica de Santo André e professor da Unesp; Daniel Luís Barreiro – Compositor e professor da UFU;
Danilo Guanais – Compositor e professor da UFRN;
Flo Menezes – Compositor e professor da Unesp;
Ilza Nogueira – Compositora e professora da UFPB; Oiliam Lanna – Compositor e professor da UFMG; Roberto Macedo – Compositor e professor da UFRJ; Rodrigo Cicchelli – Compositor e professor da UFRJ; Roseane Yampolski – Compositora e professora da UFPR.