O Projeto Arte em Circuito, uma iniciativa da Funarte e UFRJ com coordenação técnica, pedagógica e artística da Escola de Música da UFRJ, promoveu atividades artísticas e pedagógicas em música (como hip hop, rock, DJ, orquestras e bandas), teatro, dança (incluindo danças folclóricas e street dance), circo, literatura, artes visuais e digitais, com um foco especial na cultura urbana. Suas ações, realizadas tanto presencialmente quanto virtualmente, ocorreram em diversas localidades, incluindo o Complexo Cultural Funarte em São Paulo, a Escola Nacional do Circo no Rio de Janeiro, a Funarte Belo Horizonte e o CCBB e a Capes em Brasília.
A programação presencial deu ênfase à inclusão de jovens periféricos, incentivando a economia criativa e aproximando a arte urbana de públicos afastados das produções institucionais. Foram oferecidos cursos e oficinas de capacitação em artes, economia criativa e gestão cultural, ampliando a formação de artistas e gestores e reforçando o diálogo com os programas de graduação e pós-graduação da universidade.
A arte urbana e a cultura hip hop, juntamente com o mundo do skate, foram centrais no projeto, oferecendo ao público experiências imersivas em grafite, arte digital, dança, circo e música de DJ’s e artistas de hip hop e trap. Além disso, oficinas de empreendedorismo na economia criativa exploraram temas como acessibilidade e inovações tecnológicas, como NFTs, oferecendo novas possibilidades de desenvolvimento e expressão artística.
O Projeto Arte em Circuito, com uma vasta programação de shows, grafites, oficinas e apresentações musicais, utiliza plataformas digitais e o canal “Arte de Toda Gente” para ampliar o acesso à cultura. Em parceria com iniciativas como o Bossa Criativa, o Sistema Pedagógico de Apoio à Banda de Música e o Sistema Nacional de Orquestras Sociais (SINOS), o projeto se associa a diversas instituições culturais para promover expressões populares e incluir artistas com deficiência. Essa estrutura robusta integra ensino, pesquisa e extensão, fortalecendo a arte urbana e ampliando o diálogo com comunidades, especialmente jovens e periféricas.
Uma oficina de gestão cultural foi realizada presencialmente no Complexo Funarte de São Paulo entre agosto e outubro de 2022, além de um curso online, disponível nas plataformas do projeto e do Programa de Extensão Arte de Toda Gente, que capacitou delegados culturais do Rio de Janeiro para editais das Leis Paulo Gustavo e Aldir Blanc. Os cursos EAD, oferecidos na Academia Arte de Toda Gente, fazem parte do Programa de Parcerias Institucionais e são organizados por eixos temáticos, oferecendo uma fonte complementar de formação para professores da rede pública e projetos socioculturais, promovendo uma experiência educativa enriquecedora para seus parceiros.
Uma ação complementar da Funarte, o Fun Arte, uniu-se ao Projeto Arte em Circuito para suas edições presenciais. Desenvolvido com o Instituto Bob Burnquist, o Fun Arte criou estruturas de “obras de arte skatáveis” que integraram as atividades nas cidades-sede, unindo cultura popular, sinfônica, e pedagógica ao skate e à cultura urbana. Com essa fusão, o projeto adquiriu uma característica multiartista e multiplataforma, incentivando novas linguagens contemporâneas e diversidade cultural.
As edições ocorreram nas regionais da Funarte, estreando em São Paulo, no Complexo Cultural Funarte, entre novembro e dezembro de 2021. No Rio de Janeiro, a edição foi realizada na Escola Nacional de Circo em maio de 2022, seguida por uma edição em Niterói, que ocupou diversos locais, como Itacoatiara, Icaraí e a comunidade do Caramujo, em junho de 2022. Em Belo Horizonte, as atividades aconteceram no Complexo da Funarte em dois finais de semana de dezembro de 2022. Uma edição reduzida foi ainda realizada em Brasília, no CCBB, em parceria com a mostra Brasilerô, promovida pela Funarte.
O Projeto Arte em Circuito tem como um de seus principais eixos a base pedagógica e extensionista, sustentada pela Academia Arte de Toda Gente. Nesta plataforma, são oferecidos cursos em EAD e atividades voltadas para o mercado de trabalho, com foco em pesquisa e qualificação profissional. Esse eixo conecta instituições de ensino superior e pós-graduação, proporcionando um ambiente para estimular e difundir informações sobre o desenvolvimento profissional dos artistas.
O Encontro dos Programas de Pós-Graduação Profissional em Artes (EPPPA), integrado ao projeto, fortalece essa missão ao promover a arte e valorizar o artista. O EPPPA 2024 visa ampliar a visibilidade dos programas de pós-graduação, facilitando o acesso dos artistas a oportunidades de qualificação. A plataforma do projeto fornece informações sobre esses programas, criando um canal direto para que os artistas conheçam e participem de iniciativas de formação acadêmica e aprimoramento profissional, contribuindo para a conexão entre produção artística, pesquisa e ensino.
O Projeto Arte em circuito é uma iniciativa da Fundação Nacional de Artes – FUNARTE, em parceria com a Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ – tendo como curadora a Escola de Música da UFRJ – EM/UFRJ, e administração pela Fundação Universitária José Bonifácio – FUJB. Os principais parceiros para a realização do projeto foram o Instituto Skate e Cuida (ISC), de Bob Burnquist, as coordenações regionais da Funarte em São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Belo Horizonte, e as coordenações dos Programas de Pós-Graduação Profissional em Artes do Brasil.
Entre os dias 25 e 28 de novembro de 2021, o espaço da Funarte, em Campos Elíseos (SP), abriu suas portas para um evento que combinou esporte, música, dança, teatro, grafite e ecologia. O FunArt Skate, Arte e Cultura, uma parceria do Instituto Bob Burnquist com a Funarte, mostrou que a modalidade não é apenas um estilo de vida, mas sim uma ferramenta de transformação social. O público pode saber um pouco mais sobre o universo do esporte, curtiu artistas que fazem sucesso no meio e ainda participou de oficinas, apresentações de balé e rodas de conversa.
O FunArt teve como palco a sede da Funarte, na Alameda Nothmann 1.058. A programação foi criada para atender a todos os gostos e idades, de olho não apenas nos fãs de skate, mas também em quem só havia descoberto o esporte recentemente, com o sucesso da modalidade nas Olimpíadas de Tóquio.
Veteranos e novatos puderam aproveitar as apresentações de dança e música africana ou conhecer melhor a cultura hip hop em todas as suas vertentes: rap (ritmo e poesia), grafite, Dj’s e Mc’s, e street dance. Outros ritmos também estavam na programação. A História do Brasil, por exemplo, foi contada em um show com sambas-enredo das maiores escolas de São Paulo e do Rio de Janeiro.
Também foi possível assistir a um espetáculo do prestigiado Ballet Stagium e acompanhar o trabalho dos grafiteiros, que coloriram muro, fachadas e corredores da Funarte, em uma intervenção artística que aconteceu ao vivo e a cores. Em termos de legado, o festival deixou ainda cinco canteiros de hortas, plantadas pelos participantes das oficinas de agroecologia.
O próprio Burnquist participou de uma das rodas de conversa e também mostrou suas habilidades na rampa especialmente construída para o evento e que permaneceu aberta para os skatistas que quisessem dar um rolê por lá.
A representação regional da Funarte em São Paulo é responsável pela atuação da Fundação no Estado de São Paulo e região sul do Brasil – estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. A regional é responsável pela administração do Teatro de Arena Eugênio Kusnet e do Complexo Cultural Funarte SP.
A segunda edição do Fun Arte – Arte em Circuito, aconteceu no Rio de Janeiro, entre os dias 27 e 30 de maio de 2022 e provou, mais uma vez, que o esporte e a cultura são ferramentas essenciais na transformação social. O evento, que teve sua primeira edição em São Paulo, em novembro de 2019, desta vez foi sediado na Escola Nacional de Circo, situada na Praça da Bandeira, entre as regiões centro e zona norte da cidade.
O circuito cultural foi marcado pela diversidade, recebendo público de diferentes localidades e todas as faixas etárias, entre eles, crianças de excursões escolares e projetos sociais. A programação contou com apresentações e oficinas interativas, assim os jovens puderam assistir profissionais exibindo suas habilidades artísticas e também tiveram a oportunidade de praticar com os mesmos.
Circenses da Escola Nacional de Circo Viva interpretaram números de hipnotizar a platéia e ministraram práticas recreativas infantis em todos os dias do evento. As DJs Tamy, Milena Scheide e o DJ Machintal comandaram o ritmo que acompanhava os skatistas na pista. Machintal também foi responsável pela oficina, que promovia a experimentação no manuseio das pick-ups, a proposta causou entusiasmo e fez sucesso entre os participantes. Figuras ilustres do graffiti nacional, como Marcelo Ment e Toz Viana, prestigiaram o festival, o experiente Binho ficou responsável pela curadoria e, além dele, Márcio Graffiti também auxiliou as crianças no manejo dos sprays e stencils. Outras artistas, entre elas, Lolly, Gabriela Macena, Paula LLES e Klein também contribuíram para o grande sucesso da atividade, que rendeu, entre sorrisos e mãos sujas de tinta, desenhos maravilhosos e assinaturas super criativas. A rede Arte na Fonte foi mais uma importante parceira do Arte em Circuito, promovendo um leilão com telas de pintores independentes. As imagens ficaram expostas no salão do FunArte e os lances foram dados pelas redes sociais. Uma parte do dinheiro arrecadado foi destinada para os autores das obras e a outra para os alunos da Escola Nacional de Circo.
Bob Burnquist, a lenda do skate brasileiro, é a figura central na idealização do projeto. O astro, que é o maior medalhista da história dos X-Games, esteve presente em todos os momentos: fez grafitti, palestrou, tirou fotos com fãs e, principalmente, deu show no Half Pipe! Bob dividiu a rampa com outros talentos do esporte como Biano Bianchin e Pedro Matos, skatista mirim que arrepiou quem estivesse atento ao revezamento dos atletas. A pista funcionou de forma democrática resultando na confraternização entre skatistas e patinadores de diferentes idades e gêneros. Um destaque para Nando Araújo, autointitulado Skatista Cego, que possui um projeto com seu instrutor e fotógrafo Léo Scott, para incentivar e desenvolver técnicas de acessibilidade no esporte. Nando elevou o nível aplicando manobras com o auxílio de sua bengala.
No sábado o programa “É de Casa”, da TV Globo, fez um quadro especial, ao vivo, no local, com o repórter André Curvello entrevistando o Bob Burnquist e organizadores da Funarte. Profissionais do SBT e da Rede Bandeirantes também filmaram algumas atrações e produziram matérias sobre o circuito cultural, o que fez o festival ficar mais movimentado a cada dia.
O cronograma apresentava atrações de diversos gêneros musicais ao final de cada expediente. Na inauguração do FunArte, a cantora Lary, representou a nova geração do pop nacional e Ryan Realcria mostrou por que é um expoente do TrapBr. Na sexta feira, Taylan fez um show de rap acompanhado de guitarra e outros instrumentos. Já no fim de semana, foi a vez das releituras do rock dos anos oitenta, noventa e dois mil. No sábado, o Instinto Coletivo, projeto cover do Rappa, tocou os maiores hits do grupo e, no último dia, a banda de Tamoio Marcondes, presidente da Funarte, surgiu como atração surpresa com releituras de Raimundos e outros sucessos da época. Para finalizar, ainda no domingo, André Frateschi, seguiu na mesma referência sonora, performando diversos clássicos da música nacional que extasiaram a plateia em clima de nostalgia.
A Fundação Nacional de Artes – Funarte foi criada em 1975 e um órgão do Governo Federal brasileiro e, desde então, tem sua sede no Rio de Janeiro, RJ, onde além de centralizar sua administração, diretorias e acervo, administra uma série de equipamentos culturais, entre eles os teatros Cacilda Becker, Glauce Rocha, Dulcina e Duse; a Sala Funarte Sidney Miller, o auditório Murilo Miranda, o Centro Técnico de Artes e a Escola Nacional de Circo Luiz Olimecha – onde, em maio de 2022, aconteceu o Fun Arte – Arte em Circuito com Skate e Cultura.
Depois de passar por São Paulo e Rio de Janeiro, o Fun Arte – Arte em Circuito esteve em Belo Horizonte (MG) em 9,10, 11, 16 e 17 de dezembro de 2022. A iniciativa uniu a arte urbana contemporânea e o mundo do skate para oferecer experiências únicas para todas as idades com a arte do grafite; a cultura do skate, a música produzida por DJ’s e cantores do hip hop e trap; e ainda, oficinas que estimulam o empreendedorismo na economia criativa, falando de acessibilidade, NFT e mil possibilidades de inovar.
O Fun Arte – Arte em circuito é uma iniciativa da Fundação Nacional de Artes – Funarte, em parceria com a Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ, e o Instituto Skate Cuida.
A regional mineira da Funarte, em Belo Horizonte, possui uma estrutura composta pela Casa Funarte Liberdade e seis galpões, onde recebe espetáculos de teatro, dança, circo e música, além de exposições de artes visuais, e ainda atividades de formação e capacitação para profissionais dessas áreas.
Complexo Cultural Funarte MG Local: Rua Januária, 68, Centro, Belo Horizonte – MG CEP: 30110-055
O Centro Cultural Banco do Brasil – Brasília recebeu, em dezembro de 2022, a exposição “BRASILERÔ”, uma seleção de 100 fotos originais e autorais de Marcos Hermes, um dos mais requisitados fotógrafos musicais brasileiros, cuja obra abrange 33 anos de registros de shows, capas de discos, bastidores, vida pessoal e ensaios exclusivos de alguns dos mais representativos artistas da nossa música.
A pré-estreia com os shows de André Frateshi e João Suplicy contou com o apoio da Mostra Arte de Toda Gente Bossa Criativa Brasília e do projeto Arte em Circuito em sua edição na capital do país.
A exposição apresentou uma estrutura especialmente montada para a temporada na área externa do CCBB, As fotografias expostas foram doadas ao acervo permanente da Funarte ao término do evento.
Com sede nas dependências do Centro Cultural Banco do Brasil – CCBB, a regional de Brasília da Funarte está a cargo da Coordenação de Difusão do Centro-Oeste (CD-CO), à qual compete incentivar e divulgar o desenvolvimento de atividades artísticas e culturais, executando programas, projetos e ações voltadas à promoção cultural, no Distrito Federal e em toda a Região Centro-Oeste.
Coordenação Marcelo Jardim
Coordenação de Inovação e Parcerias Institucionais Katia Augusta Maciel
Academia Arte de Toda Gente Júlio Colabardini (coord.), Marlon Magno (técnico)
Gestão de Projetos Ana Cláudia Melo
Administração Aliciandra Amaral, Tânia Oliveira e Beatriz Veiga, assistente
Coordenação de Comunicação Fabiana Rosa
Assistente de comunicação: Carolina Lais de Assis
Imprensa: Henrique Koifman
Arte e WebDev Márcio Massiere, diretor
Revisão Daniele Paiva, Maurette Brandt e Mônica Machado
Mapeamento de Projetos Sociais Bruna Leite, coordenadora
Diagramação Renata Arouca
Núcleo de Mídias Digitais (NuMiDi): Fernando Salles (redes sociais e podcasts); Alberto Moura (audiovisual); André Flauzino e Malany Dias (design gráfico); Renan Ferreira (webdesign) / Bolsistas de Graduação que apoiam todos os setores:
Fotografia: Nadjeda Costa, Rafaela Bompiani e Walda Marques
Projeto Arte em Circuito
Coordenação: Bruno Rodrigues (Funarte) e Marcelo Jardim (UFRJ)
Coordenação artística: Bill Aquino | Cadillac
Consultoria e artista residente: Bob Burnquist | Instituto IBB
Gerência de Produção (Rio, Niterói, Belo Horizonte, Brasília): Mac | empresa
Coordenação de produção São Paulo: Luciana Ribeiro
Coordenação de Logística: Ana Cláudia Melo
Assessoria de projetos: Bruno Ururahy
Apoio pedagógico: Sharon Rivera
Coord. Graffiti: Binho Ribeiro
Editora Escola de Música
Subcomissão para produtos didáticos, bibliográficos, fonográficos e audiovisuais Marcelo Jardim, presidente
Coordenação editorial
André Cardoso, Maria José Chevitarese, Aloysio Fagerlande, Eduardo Monteiro e Leandro Soares
Luiz Inácio Lula da Silva
Presidente da República
Margareth Menezes
Ministra da Cultura
Fundação Nacional de Artes | Funarte
Presidência Maria Marighella
Direção Executiva Leonardo Lessa de Mendonça
Direção de Artes Cênicas Rui Moreira dos Santos
Direção de Artes Visuais Sandra Benites Guarani Nhandewa
Direção de Música Eulícia Esteves da Silva Vieira
Direção de Fomento e Difusão Regional Aline Vila Real Matos
Direção de Projetos Laís Santos de Almeida
Direção de Logística, Orçamento e Administração Filipe Pereira de Aguiar Barros
Assessoria Especial Marcos Teixeira
Procuradoria Jurídica Dra. Maria Beatriz Correa Salles
Coordenação de Comunicação Chayenne Guerreiro
Universidade Federal do Rio de Janeiro | UFRJ
Roberto de Andrade Medronho, reitor
Cássia Curan Turci, vice-reitora
Centro de Letras e Artes
Afranio Gonçalves Barbosa, decano
Carlos Augusto Moreira da Nóbrega, vice-decano
Escola de Música da UFRJ
Direção Ronal Xavier Silveira
Vice-direção | Direção Adjunta do Setor Artístico Marcelo Jardim
Direção Adjunta de Ensino de Graduação Eliane Magalhães da Silva
Direção Adjunta dos Cursos de Extensão Aline Faria Silveira
Programa de Pós-graduação em Música Fábio Adour, coordenador
Programa de Mestrado Profissional em Música | Promus Patrícia Michelini Aguillar, coordenadora
Fundação José Bonifácio | FUJB
Presidente Alberto Felix Antônio da Nobrega
Secretaria Geral Ricardo de Andrade Medronho
Superintendência Técnico-científica e Cultural Guilherme Lessa
Gerência de Convênios e Análise Ane Vicente Pereira