O espetáculo Linha74 fala do artista dançante que envelhece e com o passar do tempo, vão perdendo o vigor físico e muitas e suas habilidades, porém, ganhando em expressão e outras formas de comunicação.

Som do mar, imagem da linha do horizonte de Itacimirim projetada na parede. É desenvolvida coreografia apoiada a essa parede. Linha do horizonte perpassa a linha do coração. Sons de linha da vida mixadas ao som do mar.

Nessa cena é evidenciada a relação de amor da intérptete pelo seu companheiro de vinte e cinco anos, pai dos seus dois filhos, e executa a música autoral “Do amor que tenho por você” ao vivo, ao violão.

A cena inicia-se com o preparo de um leite batido com chocolate. Preparo de mãe para o filho 1. Liquidificador em alta rotação. Adriana alimenta Augusto (filho de vinte anos) e o leva ao piano. Ao piano, Augusto executa a música “Bom dia, tristeza” de Adoniran Barbosa enquanto ela dança. A dança é tensa, visceral, inquietante. Ao término, reconduz Augusto à

Esta cena estabelece relação geométrica com as linhas contidas nas mãos. Movimentação sugere a construção deste mapa no chão, com giz branco entre as mãos e os pés. Nossas rugas nas mãos. A formação de linhas não segue um padrão e, assim, garante a individualidade do sujeito, afinal, as impressões digitais são únicas e servem de indicativo certo para reconhecer

A cena inicia-se lavando a barriga em uma bacia transparente, simbolizando o mar. Som de mar. Na parede, imagens projetadas de peixes calmos, em câmera lenta. Preparara-se a panela com milho de pipoca. Chico, filho caçula, canta “Se essa rua fosse minha” onde a dança acontece. Ao término da coreografia, senta-se com Chico para comer pipoca e falar um texto

A coreografia de desenvolve ao mesmo tempo em que se desenha no próprio rosto todas as linhas de expressão. A trilha desta cena inclui a descrição dos significados das linhas.

A cena desenvolve-se com o sentimento sobre a partida da mãe e o vazio estabelecido. Na cena, Ricardo, Augusto e Chico executam juntos a música “Olha pro céu” de Luiz Gonzaga.