Descrição

Caminhar por saberes que edificam um povo e suas práticas que mesmo com toda a perversidade imposta pela colonialidade projetam, lançam, dançam futuros possíveis. Os sambas de caboclo estendendo camadas de pesquisa em ambientes complexos, provocando deslocamentos físicos e estéticos no alto de um muro gradeado.

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O projeto do coletivo Samboclotec propõe a criação de partituras corporais inspiradas nas corporeidades e simbologias do Samba de Caboclo, atravessados pelos elementos da natureza para uma leitura contemporânea, poética e tecnológica de vida.
Coletivo Samboclotec | Módulo 01
Na pia de uma cozinha uma torneira aberta, um ralo e uma faca provocam imagens e gestualidades de um samba riscA-DÔ, marcA-DÔ, sincopA-DÔ, arriscaA-DÔ, cuidA-DÔ. A faca e o prato é um instrumento utilizado para tirar um samba em uma roda. E não um instrumento vergonhoso ou desqualificA-DÔ. É tecnologia contra colonial
Coletivo Samboclotec | Módulo 02
Através dos cânticos, sambas, orações, palavras energizadas que emanamos nossos desejos ao cosmo, alimentando nossa ancestralidade.
Coletivo Samboclotec | Módulo 03
Uma dança de perguntas e respostas na gira de acerolas vermelhas tão quanto as nossas vidas. Mãos que acolhem e lançam futuros na poesia de frutas e frutos de árvores frondosas. O caboclo mandou avisar dos caminhos pisados na terra. O sotaque de que vem das possibilidades infinitas. O que você quer saber?
Coletivo Samboclotec | Módulo 04
Um samba tirado com os pés banhados de águas límpidas no azul infinito do mar. O reflexo da imagem corporal criando ângulos para olhares múltiplos, navegando em outros ares e mares. Um rosto banhado de águas para refrescar e limpar o olhar para ver no abebé (insígnias de Yemoja e Oxum) contemporâneo a beleza única e pessoal, assim
Coletivo Samboclotec | Módulo 05
Em curafolha, a ressignificação do bate folha, limpeza e banho praticados nos terreiros de candomblé é movimentado pela sinuosidade da folha de couve.
Coletivo Samboclotec | Módulo 06
Uma escuta sensível às folhas a vestir o corpo com a armadura da fartura para galopar nas sinuosidades da vida. Um samba miudinho para abrir caminhos entre as folhas densificando o corpo a derramar poéticas cabocladas na escada azul da varanda de casa. O olhar firme e lúcido de enfrentamento a quebrar estruturas a ideologias eurocentradas em narrativas branqueadas.
Coletivo Samboclotec | Módulo 07
Caminhar por saberes que edificam um povo e suas práticas que mesmo com toda a perversidade imposta pela colonialidade projetam, lançam, dançam futuros possíveis. Os sambas de caboclo estendendo camadas de pesquisa em ambientes complexos, provocando deslocamentos físicos e estéticos no alto de um muro gradeado.
Coletivo Samboclotec | Módulo 08