A Escola de Música da UFRJ comemorou seus 174 anos com uma série de atividades, entre os dias 29 de agosto e 2 de setembro. Na programação, uma exposição, cinco mesas-redondas sobre variados temas e apresentações musicais inspiradas, em parte, na Semana de Arte Moderna de 1922. “Uma série de recitais, rodas musicais e apresentações, englobando a música popular e de concerto, desde solos a grandes orquestras no agora centenário Salão Leopoldo Miguéz, construído justamente em 1922”, explicou – e festejou – Ronal Silveira, diretor da Escola.
No dia 30, como parte da programação, no Salão Leopoldo Miguéz, aconteceu o debate “Música e sociedade – os projetos Funarte-UFRJ” (foto ao lado) que contou com a participação de Denise Pires de Carvalho (reitora da Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ), Tamoio Athayde Marcondes (presidente da Fundação Nacional de Artes – Funarte) e Kleber Fossati Figueiredo (presidente da Fundação Universitária José Bonifácio – FUJB), tendo como moderador Marcelo Jardim (vice-diretor da Escola de Música da UFRJ – e coordenador geral dos projetos em parceria Funarte-UFRJ).
Em sua fala, Tamoio Athayde relembrou a ocasião em que teve seu primeiro contato com os projetos da parceria da Funarte com a UFRJ, que têm curadoria da Escola de Música. “Quando assumi a presidência da fundação, fui surpreendido, muito positivamente, pela existência dos projetos do Arte de Toda Gente. Notei em todos os responsáveis por sua execução um grande envolvimento com a transformação. O Sinos (Sistema Nacional de Orquestras Sociais), por exemplo, vem transformando a vida das pessoas através de seus projetos, pagamento de bolsas”. Ele destacou, também, o reconhecimento que a UFRJ tem no país. “Quando sou recebido em outras universidades do país e menciono a parceria da Funarte com a UFRJ, noto o prestígio desta universidade e o respeito que é associado a ela”, afirmou.
“A conexão com a Funarte para dar suporte aos projetos foi muito feliz e já estamos juntos há três anos”, comemorou Marcelo Jardim. “E mal sabíamos nós, naquele início (em 2020), que enfrentaríamos um momento tão difícil, para todos, que afetou a todo o mundo. Tivemos de nos reinventar, e nos reinventamos juntos”, disse.
O mesmo Marcelo Jardim esteve à frente, como regente, do espetáculo “Uma Breve História do Choro” (acima), com os Sopros e a Percussão da Orquestra Sinfônica da UFRJ, no dia 1º de setembro e que contou com as participações especiais de Everson Moraes, no oficleide, e do cavaquinista e professor Henrique Cazes, que fez a narração. O programa dessa apresentação compõe o Concerto Sinos nº 8, e está disponível no canal Arte de Toda Gente, no Youtube.
Fotos de Fabiana Rosa – Divulgação.