Na partitura, o começo de tudo

“O título da primeira aula é uma sentença provocativa, que me desafia e impulsiona desde meus tempos de estudante: ‘O estudo da partitura é o começo de tudo, inclusive da autoridade do regente’”, diz o maestro Thiago Santos. No projeto Sinos, ele se propôs a começar por onde, em sua minha visão e experiência, todo o trabalho de um regente deve começar: o estudo da partitura.

“Minhas primeira vídeo aulas na Academia de Regência formam uma pequena série que explora esse assunto, desde a reflexão sobre sua importância até as questões práticas envolvidas em um processo eficiente de aprendizagem de uma obra musical por parte de um regente”, detalha.

O carioca Thiago Santos atuou como maestro assistente da BBC Philharmonic e da Royal Liverpool Philharmonic, na Inglaterra (2014-2016). No Brasil, tem dirigido regularmente diversas orquestras, entre elas a Sinfônica Nacional-UFF, a Sinfônica da UFRJ (universidade em que cursou bacharelado e mestrado em regência com André Cardoso), a Sinfônica de Sergipe e a Sinfônica Jovem de Goiás. Ele foi, também, maestro titular e diretor artístico da Orquestra Sinfônica da Universidade Federal da Paraíba e dirigiu as orquestras inglesas Manchester Camerata, Stockport Symphony e Nottingham Philharmonic. Ainda na Europa, regeu a Buhoslav Martinu Philhamonie (República Tcheca) e a U Artist Festival Orchestra (Ucrânia). Thiago foi o primeiro latino-americano contemplado com a bolsa de estudos Leverhulme Arts Scholar para o programa de regência orquestral do Royal Northern College of Music, em Manchester (Inglaterra). Desde 2018, ele é Diretor Artístico e maestro titular da Orquestra Jovem Alegro (Curitiba-PR).

“Tenho alegria de integrar o time de professores da Academia de Regência, do Sinos – um projeto que, aliás, penso ser um marco importante e necessário na história da educação musical social no Brasil”, diz Thiago Santos.

![Thiago Santos.jpg](https://admin.sinos.art.br/uploads/Thiago_Santos_43a26aaf72.jpg)

*Fotos Leo Accioly e divulgação*