Live debate regência de orquestras sociais

(*Na Foto: Tobias Volkmann, André Cardoso, Marcelo Jardim e Thiago Santos; fotos de Walda Marques e divulgação*)

Como parte da programação do Sistema Nacional de Orquestras Sociais – Sinos, no dia 9/9, aconteceu a live “A regência em projetos sociais: desafios e perspectivas profissionais”. Com mediação de André Cardoso, Professor de regência da Escola de Música da UFRJ e Coordenador do Sinos, o encontro teve como convidados os também maestros Marcelo Jardim (coordenador geral dos Projetos Funarte-UFRJ), Thiago Santos (diretor artístico e maestro titular da Orquestra Jovem Alegro, Curitiba-PR) e Tobias Volkmann (principal regente convidado da OSN UFF e colaborador da Ação Social pela Música do Brasil). O vídeo com a íntegra da live permanece disponível na programação do canal Arte de Toda Gente, no Youtube.

**Sobre os participantes:**

**André Cardoso**, o mediador, é violista e regente graduado pela Escola de Música da UFRJ, com Mestrado e Doutorado em Musicologia pela UNIRIO. Recebeu, durante três anos, bolsa da Fundação Vitae para curso de aperfeiçoamento na Argentina, na Universidade de Cuyo (Mendoza) e no Teatro Colón de Buenos Aires. Em 1994, foi o vencedor do Concurso Nacional de Regência da Orquestra Sinfônica Nacional da UFF, passando a atuar à frente de conjuntos como as sinfônicas da Paraíba, de Minas Gerais, do Espírito Santo, de Campinas, do Teatro Nacional de Brasília, a Sinfônica Brasileira, a Petrobras Sinfônica e do Instituto Superior de Artes do Teatro Colón. No Teatro Municipal do Rio de Janeiro foi maestro assistente da Orquestra Sinfônica entre 2000 e 2007 e diretor artístico da instituição nas temporadas de 2015 e 2016. É professor de regência e prática de orquestra da Escola de Música da UFRJ, da qual foi diretor por dois mandatos consecutivos, entre 2007 e 2015. É membro da Academia Brasileira de Música, que presidiu entre 2014 e 2017.

**Marcelo Jardim** é o coordenador geral dos Projetos Funarte-UFRJ. Professor de Regência de Banda e Prática de Orquestra da Escola de Música da UFRJ, e responsável pela direção musical da Orquestra de Sopros da UFRJ. Concluiu o Mestrado em Música, pela UFRJ, na área de Práticas Interpretativas em Regência, e o Bacharelado em Regência pela mesma universidade. Estudou com os maestros André Cardoso, Roberto Duarte, Roberto Tibiriça, tendo se aperfeiçoado com Guilherme Scarabino, Jerry Junkin, Robert Raynolds e Kevin Sedatole e participou de cursos com o maestro Kurt Masur no Brasil. É doutorando pela UNIRIO, em Práticas Interpretativas, consultor pedagógico dos Painéis Funarte de Bandas de Música, diretor artístico do Festival Internacional de Música do Pará e colaborador do Projeto Banda Larga. Como regente convidado e palestrante, colaborou com orquestras sinfônicas e bandas sinfônicas no Brasil, América Latina, Europa e Estados Unidos. Em 2003 foi premiado no concurso Jovens Regentes e atuou a frente da Orquestra Petrobras Sinfônica. Atuou como regente e arranjador ao lado de grandes nomes da MPB e música instrumental brasileira. Foi diretor artístico da Fundação CSN (1996/2007). No início de sua carreira, atuou como maestro da Banda Municipal de Rio Claro/RJ. Atuou como professor, regente e palestrante em países da América latina, fazendo parte da comissão artística da Orquestra Latinoamericana de Vientos (OLV). Desde 2009 colabora com a editora colombiana Scoremusical, através do selo Danza Music Latinoamerica. Desenvolve atualmente o projeto de edição de partituras Catálogo ABM de Obras Brasileiras para Banda Sinfônica, para a Academia Brasileira de Música.

O carioca **Thiago Santos** atuou como maestro assistente da BBC Philharmonic e da Royal Liverpool Philharmonic, na Inglaterra (2014-2016). No Brasil, tem dirigido regularmente diversas orquestras, dentre elas: a Sinfônica Nacional-UFF, Sinfônica da UFRJ, Sinfônica de Sergipe e Sinfônica Jovem de Goiás. Desde 2018, é Diretor Artístico e maestro titular da Orquestra Jovem Alegro (Curitiba-PR). Foi maestro titular e Diretor Artístico da Orquestra Sinfônica da Universidade Federal da Paraíba. Também trabalhou com a Filarmônica de Minas Gerais, Sinfônica de Porto Alegre e Sinfônica de São José dos Campos. Algumas das orquestras inglesas que dirigiu foram Manchester Camerata, Stockport Symphony e Nottingham Philharmonic. Ainda na Europa, regeu a Buhoslav Martinu Philhamonie (República Tcheca) e U Artist Festival Orchestra (Ucrânia). Foi o primeiro latino-americano contemplado com a bolsa de estudos Leverhulme Arts Scholar para o renomado programa de regência orquestral do Royal Northern College of Music, em Manchester (Inglaterra). Cursou bacharelado e mestrado em regência na UFRJ com André Cardoso. Outros mentores foram: Giancarlo Guerrero, Marin Alsop, Ernani Aguiar, Fábio Mechetti, Ronald Zollman, Donald Schleicher e Guillermo Scarabino.

**Tobias Volkmann** já esteve como convidado à frente de mais de 30 orquestras na Europa, Estados Unidos e América do Sul, foi Maestro Titular da Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal do Rio de Janeiro e também Principal Regente Convidado da Orquestra Sinfônica Nacional UFF. Vencedor dos principais prêmios concedidos no Concurso Internacional de Regência Jorma Panula 2012 na Finlândia e no Festival Musical Olympus de São Petersburgo em 2013, Volkmann estreou na sala Gewandhaus de Leipzig em 2015 como convidado da temporada oficial do Coro e Orquestra Sinfônica da Rádio MDR. Em poucos anos, foi convidado a dirigir em concerto um grande número de orquestras, destacando-se entre elas a Orquestra Sinfônica Estatal de São Petersburgo, Filarmônica de Pilsen, Orquestra Sinfônica do Porto Casa da Música, Orquestra Sinfônica do Chile, Orquestra Sinfônica do SODRE, Orquestra Sinfônica Nacional do Peru, Orquestra Sinfônica Brasileira, Filarmônica de Minas Gerais e Petrobras Sinfônica.