Chiquinha Gonzaga no Sétimo Concerto Sinos de 2021

Já está disponível, aqui no site e no canal Arte de Toda Gente, no Youtube, o sétimo Concerto Sinos da Temporada 2021. A apresentação encerra a série “Uma breve história do choro”, com a qual o Sinos junta passado e presente para mostrar o quanto a tradição e a contemporaneidade estão presentes neste gênero, que se renova a cada geração. No programa, obras de Chiquinha Gonzaga (foto), Carolina Cardoso de Menezes, Henrique Cazes e Everson Moraes, interpretadas pelos sopros e percussão da Orquestra Sinfônica da UFRJ, com regência de Marcelo Jardim.

**Os compositores e suas obras**

**Chiquinha Gonzaga** (1847-1935) foi uma pioneira que criou sua obra a partir das demandas da sociedade carioca por uma música popular urbana na virada do século XIX para o XX e que tinha no teatro de revista uma de seus meios de expressão. *Água do Vintém*, no vídeo, é uma referência ao chafariz onde os ambulantes captavam a água que vendiam para a população.

![Carolina Cardoso de Menezes.png](https://admin.sinos.art.br/uploads/Carolina_Cardoso_de_Menezes_36d69c812d.png)
**Carolina Cardoso de Menezes** (1913-1999) foi uma pianista e compositora de uma geração que teve no rádio o meio através do qual a música popular se expandiu e se transformou em uma das manifestações mais representativas da cultura brasileira. *Gibi bacurau* é uma obra na qual Carolina fez uma síntese de diferentes danças, como o coco, o maxixe e o samba.

![Henrique Cazes.jpeg](https://admin.sinos.art.br/uploads/Henrique_Cazes_29e767686f.jpeg)
**Henrique Cazes** (1959), cavaquinista e compositor, está presente com *Duradoura paixão*. Assim como o teatro e o rádio, a chamada “roda de choro” foi um meio determinante para o florescimento do gênero. Reunindo os músicos com seus diferentes instrumentos para cultivarem o prazer de tocar, a roda foi o ambiente no qual nasceram vários choros, como este, de sua autoria.

![Everson Moraes.jpg](https://admin.sinos.art.br/uploads/Everson_Moraes_22667c8384.jpg)
**Everson Moraes** (1986), jovem trombonista, compositor e arranjador apresenta o samba *Essa ponte é de safena*, seguindo a melhor tradição de compositores como Anacleto de Medeiros e Irineu de Almeida, que levaram o choro para o repertório das bandas de música, e fazendo assim também uma ponte entre as diferentes gerações de chorões.