Compositor e arranjador, nascido em 1949 na cidade do Rio de Janeiro, Nestor de Hollanda Cavalcanti, dentre seus professores de Música, teve o curso de leitura e escrita com Maria Aparecida Ferreira, estudou análise com Esther Scliar, teve aulas de violão com João Pereira Filho e Jodacil Damaceno e com César Guerra-Peixe estudou composição. No Instituto Nacional de Música da Fundação Nacional de Artes (Funarte) trabalhou como pesquisador, revisor musical, arquivista e produtor fonográfico. Na Biblioteca Nacional foi chefe da Divisão de Música e Arquivo Sonoro. Na Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro foi diretor da Divisão de Música do Instituto Municipal de Arte e Cultura (RioArte).
Como professor, lecionou no Conservatório Brasileiro de Música, na Escola de Música Villa-Lobos e no Esquimbau – Núcleo de Estudos Musicais, escola criada na década de 1980 pelo regente e arranjador Marcos Leite, hoje extinta. Também em parceria com Marcos Leite foi diretor musical dos grupos Coral e Tal, Cobra Coral e Garganta Profunda, do qual foi um dos fundadores. Trabalhou, ainda, como produtor de diversos discos independentes. Como compositor, tem mais de 300 obras para diferentes formações, apresentadas com frequência, tanto no Brasil quanto no exterior. No terreno orquestral podem ser citadas a *Sinfonia nº 1 *“Questão de ordem” (2001-2008), *Sinfonia nº 2 *“Data vênia” (2001-2009), “A sagração do verão” (2006), *Concerto simples* para violão (1973-2002), *Microconcerto* para flauta (1979) e *Divertimento… mesmo* (1982-2009) para orquestra de câmara. Para orquestra de cordas são a *Suíte Aberta em forma de coisas* (2003-2008), *Três canções populares* para dois violões e cordas e *Um gringo no Brasil* (2001) para clarineta ou saxofone soprano e cordas. O catálogo completo de sua obra pode ser encontrado no site www.nestordehollandacavalcanti.mus.br.