O Festival Acessibilifolia está ocupando o Teatro Cacilda Becker, no Rio de Janeiro, com programação presencial e gratuita, durante o mês de abril. Durante sua primeira semana, o evento atraiu, entre outros, grupos de crianças da rede pública de ensino do Rio.
Aproveitando o “gancho” do Carnaval fora de época, o Um Novo Olhar está promovendo uma série de oficinas, rodas de conversa e apresentações de blocos, abertas a pessoas com e sem deficiência. O objetivo é discutir (e praticar) a acessibilidade no carnaval carioca e, para isso, todas as atividades do festival contam com acesso apropriado a cadeirantes, interpretação em libras e mediação acessível. Além disso, as apresentações contarão também com audiodescrição.
Veja aqui a relação completa das atividades, com horários e formas de inscrição. Ainda é possível participar de todas elas:
**As atividades**
**Oficina de Instrumentos da Alegria**
Oficina presencial e gratuita destinada a pessoas com e sem deficiência com o objetivo de construir instrumentos musicais adaptados a partir de objetos recicláveis. Coordenador pedagógico e oficineiro: Mestre Riko e idealização: Embaixadores da Alegria.
Vagas limitadas (30 alunos). [Inscrições gratuitas aqui no](https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSf6G5cnnIoZ8qe7qmcAdrh9rE26WJYPCNudmIBV2LnO-iGCEQ/viewform).
Datas: 05, 12, 19 e 26 de abril (terças)
Horário: 13h30 às 15h30
**Oficina de Adereços e Alegorias da Orquestra Voadora**
Oficina presencial e gratuita destinada a pessoas com e sem deficiência, concebida e conduzida por Luíza Süssekind ao longo de sua vivência na ala dos pernaltas da Orquestra Voadora, na qual ela pode estabelecer laços com artistas e foliões. Nessa experiência percebeu que é possível adereçar objetos que fazem parte da nossa vida cotidiana, transformando-os em alegorias de carnaval. A intenção da oficina é que cada participante possa criar um personagem ou uma fantasia e confeccioná-la, do início ao fim, a partir de adereços simples e da customização de peças.
Vagas limitadas (30 alunos). [Inscrições gratuitas aqui no site.] (https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSfeEx9–ZYljOXEvfUhufsXP3H4nkSggBrITL_wGdJWBVUcdQ/viewform)
Datas: 05, 12, 19 e 26 de abril (terças)
Horário: 16h às 18h
**Oficina de Percussão e Iniciação Musical da Orquestra Voadora**
Oficina presencial e gratuita ministrada por Pedro Sayd Araujo e destinada a pessoas com e sem deficiência. Seu objetivo é promover a inclusão de todas as pessoas participantes na brincadeira, cada qual com sua potencialidade, sensibilidade e “sotaque” sonoro, com o estímulo à criatividade e o desenvolvimento de sua autonomia. As aulas buscarão trazer uma grande diversidade de instrumentos musicais e outras fontes sonoras para experimentação dos participantes para se tocar com o pé, baquetas, mãos ou soprar, com variados tamanhos e formas de manuseio. A partir dessas ideias, tocaremos e criaremos ritmos e narrativas sonoras para estimular nossa imaginação. Vagas limitadas (30 alunos). [Inscrições gratuitas aqui no site] (https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSd-PybbAQvRZd_CaVB23wC3PYI6U1x8j1h3_zm7yMAdTfWxFQ/viewform)
Datas: 06, 13, 20 e 27 de abril (quartas)
Horário: 13h30 às 15h30
Oficineiro: (Orquestra Voadora)
As aulas de iniciação musical do Festival Acessibilifolia
**Roda de Conversa Folia Acessível**
Datas: 06 de abril (quarta)
Horário: 19h
Convidados: Andrea Chiesorin (Orquestra Voadora), Leila Scaf (Orquestra Voadora), Severa Paraguaçu (Orquestra Voadora), Joana Lyra (INES), Fernando Guilhon (IBC), Caio Leitão (Embaixadores da Alegria) e Camila Cabral (Senta Que Eu Empurro)
O encontro reunirá fazedores de folia em uma conversa sobre possíveis caminhos para a busca da acessibilidade nos festejos populares. Estarão presentes pesquisadores, professores, organizadores e participantes de blocos de carnaval que buscam a acessibilidade em suas atividades. A ideia é o fortalecimento da rede através da troca de experiências e de perspectivas sobre o atual contexto da folia no Brasil, as políticas públicas e os direitos das pessoas com deficiência, entre outros temas.
Forma de acesso: retirada de ingressos gratuitos na bilheteria do teatro, 1h antes do início da atividade. Sujeito à lotação (95 lugares).
**Show da Alegria**
Apresentação da bateria Embaixadores da Alegria coordenada pelo Mestre Riko com a presença das grandiosas ritmistas da Finabatucada.
Datas: 13 de abril (quarta)
Horário: 20h
Forma de acesso: retirada de ingressos gratuitos na bilheteria do teatro, 1h antes do início da atividade. Sujeito à lotação (95 lugares).
**Roda de Conversa Cultura, Folia e Loucura**
Datas: 20 de abril (quarta)
Horário: 19h
Convidados: Débora Rezende (Bloco Zona Mental), Abel (Loucura Suburbana), Luiz Carlos Marques (Império Colonial), Leandro Nunes (Império Colonial), Oswaldo Luis Freitas (Tá Pirando, Pirado, Pirou!), Munique Matos (Tá Pirando, Pirado, Pirou!)
Mediação: Patrícia Dorneles
Forma de acesso: retirada de ingressos gratuitos na bilheteria do teatro, 1h antes do início da atividade. Sujeito à lotação (95 lugares).
**Encontro dos Blocos Orquestra Voadora e Senta que eu Empurro**
Datas: 27 de abril (quarta)
Horário: 20h
Forma de acesso: retirada de ingressos gratuitos na bilheteria do teatro, 1h antes do início da atividade. Sujeito à lotação (95 lugares).
A Orquestra Voadora trará um repertório eclético, que mistura músicas autorais do grupo e versões de clássicos do samba, rock, maracatu, funk entre outros gêneros. A interatividade com o público e a construção coletiva do espetáculo é uma das características marcantes que a orquestra carrega de sua experiência no carnaval e em apresentações na rua. O show contará ainda com os participantes da oficina de adereços e alegorias realizada durante o Festival Acessibilifolia.
O bloco de carnaval Senta Que Eu empurro, formado por pessoas com deficiência, foi fundado em 2008, no bairro do Catete e tem como objetivo dar visibilidade, integrar e socializar as pessoas com deficiência de forma descontraída e divertida, promovendo a alegria e a autoestima dessas pessoas. O Senta Que Eu Empurro vem desde a sua criação proporcionando a comunidade do Catete e adjacências um momento de quebra de preconceitos e demonstração de que os limites estão aí para serem superados.